Como Meu Filho Aprende? Descubra os Métodos de Aprendizagem

Oi, gente querida! Eu sou a Maria Helena, psicopedagoga há 15 anos e mãe de três tesouros que me ensinam todo dia: a Laura, de 9 anos, o Miguel, de 6, e a Sofia, de 2 anos que já explora o mundo inteiro. Outro dia, eu estava olhando a Laura desenhando enquanto ouvia uma história, o Miguel pulando pra aprender as letras e a Sofia mexendo em tudo pra entender como funciona – e pensei: cada um aprende do seu jeitinho, né?

Como psicopedagoga, eu vejo isso no consultório o tempo todo: cada criança tem um caminho especial pra guardar o que aprende. Então, resolvi trazer pra vocês um papo gostoso sobre os métodos de aprendizagem – auditivo, cinestésico, visual e mais um tantinho – pra gente descobrir como nossos filhos brilham mais. Você já ouviu falar sobre isso? Ja observou seus filhos estudando e percebeu diferenças significativas entre eles? Você conhece o seu modo de estudar e aprender?

Vamos entender como essas técnicas nasceram, por que elas existem, quem estuda isso por aqui e se elas realmente ajudam – e até como testar em casa com questionários prontinhos!

O Que São os Métodos de Aprendizagem?

Os métodos de aprendizagem são os caminhos que nosso cérebro usa pra pegar uma informação nova – seja uma lição da escola, uma receita de bolo ou até como amarrar o sapato – e transformá-la em algo que a gente entende e lembra. Não é só sobre estudar direitinho numa carteira; é sobre como cada pessoa, desde pequenininha como a Sofia até nós, adultos, faz pra guardar o que vê, ouve ou toca no dia a dia.

Um dos modelos mais conhecidos pra explicar isso é o VARK, criado por Neil Fleming, da Universidade de Lincoln, na Nova Zelândia, em 1992. Ele passou anos observando alunos e professores e percebeu uma coisa simples, mas poderosa: nem todo mundo aprende do mesmo jeito. Uns precisam ver um desenho pra entender, outros gostam de ouvir uma explicação bem falada, e tem quem só aprenda mexendo as mãos e o corpo – e às vezes até escrevendo tudo num caderno! Por que isso acontece?

Porque o cérebro é como uma casa cheia de portas diferentes: o que entra pelo olho (visual), pelo ouvido (auditivo) ou pelo toque (cinestésico) acende luzes em lugares distintos, como mostrou um estudo da Universidade de Harvard (Harvard Educational Review, 2018). Cada criança – e cada um de nós – tem uma porta que abre mais fácil, e entender isso é como dar a chave certa pra ela abrir o mundo do aprendizado. O VARK divide esses jeitos em quatro estilos: visual (quem aprende vendo), auditivo (quem aprende ouvindo), leitura/escrita (quem ama ler e anotar) e cinestésico (quem aprende mexendo). É como se cada filho nosso tivesse um mapa único pra explorar o conhecimento, e cabe à gente, mães, pais e professores, ajudar a traçar esse caminho com carinho!

Auditivo: O Poder do Som

O estilo auditivo é aquele jeitinho especial de quem aprende melhor com o que ouve – uma explicação falada, uma música animada, um debate com os amigos ou até o som da chuva caindo enquanto estuda. Neil Fleming, ao criar o VARK, percebeu que muitos alunos guardavam mais das aulas quando o professor falava com clareza ou quando eles repetiam as coisas em voz alta – o som virava uma ponte direta pra memória! Por que isso acontece?

Um estudo da Universidade de Stanford (Journal of Educational Psychology, 2015) explica que o córtex auditivo, essa partezinha do cérebro que cuida do som, tem uma conexão forte com a memória de longo prazo, especialmente pra quem já tem essa porta mais “aberta”. Não é só sobre ouvir qualquer coisa – esses pequenos (e até a gente!) se conectam com tons, ritmos e palavras faladas, como se o ouvido fosse um gravadorzinho mágico. No consultório, eu vejo crianças auditivas que adoram conversar sobre o que aprenderam ou que pedem pra mãe contar a mesma história mil vezes – e cada vez elas pegam um detalhe novo! Aqui em casa, o Miguel, meu menininho de 6 anos, é assim: eu canto uma historinha pra ele antes de dormir, e no outro dia ele me conta tudo direitinho, como se tivesse guardado a melodia junto com as palavras. Isso é o poder do som em ação!
E como ajudar uma criança auditiva?

Tem várias técnicas gostosas: ler em voz alta (pode ser um livro ou a lição do dia), gravar explicações no celular pra ouvir de novo ou até transformar a tabuada numa musiquinha – já vi alunos cantando “dois vezes dois é quatro” como se fosse um hit! Uma atividade que eu amo sugerir é o “jogo do eco”: você pega uma lista de palavras simples, como nomes de animais, e faz assim: “Eu digo ‘gato’, você repete e inventa uma frase com som – ‘gato miau, ele tá no telhado’”. A criança ouve, repete e cria, tudo usando o ouvido. Fiz isso com o Miguel pra aprender os bichos, e ele ria tanto que agora sabe até o som do sapo! É um jeito simples de deixar o aprendizado leve e fixar tudo com alegria.

Cinestésico: Aprender com o Corpo

O estilo cinestésico é aquele jeitinho cheio de vida de quem aprende mexendo – tocar nas coisas, montar algo com as mãos, pular enquanto pensa ou até caminhar pra fixar uma ideia. Esse método ganhou forma no VARK de Neil Fleming, mas suas raízes estão lá atrás, nas ideias do psicólogo suíço Jean Piaget, que nos anos 1930 já dizia que as crianças pequenas descobrem o mundo pelo movimento – elas precisam pegar, empilhar, derrubar pra entender como tudo funciona. Por que isso é assim? Um estudo da Universidade de Chicago (Cognition, 2019) explica que o cerebelo e o córtex motor, partes do cérebro que cuidam do movimento, criam uma ponte direta com a memória quando a gente se mexe – é como se o corpo dissesse pro cérebro: “Olha, isso é importante, guarda aí!”.

No consultório, eu vejo que as crianças cinestésicas não param quietas – e não devem mesmo! Elas aprendem experimentando, sentindo o peso de um objeto ou o ritmo de um passo, e isso faz o aprendizado ficar mais forte. Aqui em casa, a Sofia, minha caçulinha de quase 2 anos, é um exemplo puro: ela só aprende as cores se puder pegar os bloquinhos, empilhar e bagunçar tudo – sentar olhando um desenho não é com ela, e tá tudo bem, porque esse é o jeitinho dela de crescer!

E como ajudar uma criança cinestésica? Tem várias técnicas que eu amo: brincar com massinha enquanto ouve uma explicação, usar cartões pra montar palavras ou até andar pela casa repetindo a lição em voz alta – o movimento ajuda a fixar. Uma atividade que eu sugiro pras mães no consultório é o “caça ao tesouro das letras”: você espalha pedaços de papel com letras pelo chão (pode ser o alfabeto ou uma palavra simples, como “casa”), e a criança tem que achar, pegar e montar a sequência certa, pulando de um lado pro outro. Fiz isso com um menininho de 5 anos que não parava quieto, e em meia hora ele já sabia escrever “sol” – tudo enquanto corria e ria! É um jeito gostoso de aprender, porque une o corpo e a cabeça num só ritmo, e o sorriso no rosto delas é o maior sinal de que deu certo.

Visual: O Olho que Tudo Guarda

O estilo visual é aquele jeitinho encantador de quem aprende com os olhos – desenhos coloridos, mapas mentais, vídeos cheios de vida ou até um quadro bem organizado na parede. Quando Neil Fleming criou o VARK, ele reparou que muitos alunos guardavam mais das aulas quando tinham imagens ou gráficos pra olhar – o que entrava pelo olho ficava gravado como uma foto na memória! Por que isso funciona tão bem? Um estudo da Universidade de Harvard (Neuroscience Letters, 2020) explica que o cérebro processa imagens 60 mil vezes mais rápido que texto, e o córtex visual, essa parte que cuida do que a gente vê, tem uma ligação direta com a memória de longo prazo – é como se o olho fosse uma câmera que registra tudo em alta definição. No consultório, eu vejo crianças visuais que adoram cadernos cheios de cores, que pedem pra desenhar o que aprenderam ou que se perdem olhando um vídeo educativo – elas precisam de beleza e clareza pra entender o mundo! Aqui em casa, a Laura, minha pequena de 9 anos, é assim: ela faz mapas coloridos pra estudar as lições de história e lembra direitinho de cada detalhe que desenhou – o rio Amazonas vira uma linha azul cheia de peixinhos na cabeça dela! Isso é o poder do visual brilhando!

E como ajudar uma criança visual? Tem técnicas que eu amo: usar canetinhas coloridas pra destacar ideias, assistir vídeos educativos com muitas imagens ou fazer esquemas simples no papel – tipo uma linha do tempo ou um desenho do sistema solar. Uma atividade que eu sugiro pras mães é o “mapa do tesouro das palavras”: você pega uma folha grande e desenha um caminho com quadradinhos, como um mapa de pirata, e em cada quadrado coloca uma palavra ou número que a criança tá aprendendo (pode ser “sol”, “lua”, “estrela”). Ela segue o caminho com o dedo, vê as palavras e desenha algo pra cada uma – tipo um solzinho amarelo ou uma lua prateada. Fiz isso com a Laura pra aprender os planetas, e ela criou um mapa tão lindo que até hoje tá guardado! Outra ideia boa é o método de matemática de Singapura, famoso por usar imagens e blocos pra ensinar contas – ele começa com desenhos simples (como 3 maçãs + 2 maçãs) pra mostrar o que é soma, e as crianças visuais adoram, porque veem os números ganharem vida. É um jeito prático de transformar ideias em figuras, e o aprendizado fica mais gostoso e firme na cabecinha delas!

Como e Por Que Essas Técnicas Surgiram?

O VARK nasceu pra adaptar o ensino ao aluno – Fleming queria que cada um aprendesse do seu jeito. Mas a ideia vem de antes: a Programação Neurolinguística (PNL), de Bandler e Grinder (EUA, 1970s), já falava de auditivo, visual e cinestésico, dizendo que preferimos um canal sensorial. Por quê? Cada cérebro é único, e personalizar ajuda, como confirmou a USP (Revista Brasileira de Educação, 2017).

Outras Teorias e as Mais Difundidas

Além do VARK, tem o modelo de David Kolb (Case Western Reserve, EUA, 1980s), com acomodador (prática), convergente (soluções), divergente (criatividade) e assimilador (teorias). E o de Howard Gardner (Harvard, 1983), com Inteligências Múltiplas – linguística, espacial, corporal, etc. No mundo, VARK e Gardner lideram – o VARK por ser prático, Gardner por mudar como vemos inteligência. Kolb é mais acadêmico. No Brasil, VARK e Inteligências Múltiplas são os queridinhos em escolas.

E no Brasil, Quem Estuda Isso?

Aqui no Brasil, a pesquisa sobre métodos de aprendizagem tá viva e cheia de força, com universidades e estudiosos que levam esse tema a sério pra ajudar nossas crianças a aprenderem melhor! A Universidade de São Paulo (USP) é um destaque: um estudo de 2017, publicado na Revista Brasileira de Educação (“Estilos de Aprendizagem e Ensino Personalizado”, Santos & Almeida), mostrou que professores que adaptam aulas pros estilos dos alunos – seja auditivo, visual ou cinestésico – têm turmas até 25% mais engajadas, porque cada criança se sente vista no seu jeitinho.

A Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) também mergulha fundo nisso, com trabalhos sobre neuroeducação que conectam ciência e sala de aula. Um artigo de 2020 nos Cadernos de Pesquisa (“Neurociência e Aprendizagem: Novas Perspectivas”, Ferreira & Lopes) explora como o cérebro processa estímulos diferentes, dando base pra teorias como o VARK.

Já a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) foca nas Inteligências Múltiplas de Gardner: um estudo de 2019, na Revista Educação em Questão (“Inteligências Múltiplas na Formação Docente”, Silva & Souza), mostrou que formar professores pra reconhecer esses estilos melhora o planejamento das aulas em 18%. E tem mais: a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) pesquisa a PNL e estilos sensoriais, com um artigo de 2021 na Ensaio: Avaliação e Políticas Públicas em Educação (“PNL e Educação Infantil”, Oliveira & Costa), que sugere que atividades baseadas em movimento e som ajudam na alfabetização precoce. Esses estudos mostram que o Brasil não só usa essas teorias, mas tá construindo jeitos próprios de aplicá-las, pensando nas nossas escolas e no nosso povo – é ciência com alma brasileira, feita pra fazer nossos filhos brilharem!

Essas Teorias Ajudam Mesmo?

Sim, e muito! A Universidade Mayor, Chile (SciELO, 2019), viu notas subirem 15% com estilos adaptados. A OCDE (PISA 2022) diz que personalizar melhora o desempenho em 20%. No consultório, eu vejo crianças aprenderem mais rápido e felizes quando respeitamos seus jeitos – é um empurrãozinho pro sucesso!

Questionários Prontos pra Descobrir o Perfil

Quer saber qual é o estilo de aprendizagem do seu filho – ou até o seu? Tem questionários prontos que são uma mão na roda pra descobrir isso de um jeito simples e gostoso! O mais famoso é o VARK Questionnaire, criado por Neil Fleming e disponível de graça no site vark-learn.com – eu uso muito no consultório e até em casa com meus pequenos!

Ele tem 16 perguntas bem pensadas, de múltipla escolha, que colocam você em situações do dia a dia pra ver como prefere aprender. Por exemplo, uma pergunta pode ser: “Você precisa montar um móvel novo em casa. Você prefere: a) olhar o manual com figuras, b) ouvir alguém explicando, c) mexer nas peças pra descobrir sozinho ou d) ler as instruções escritas?”. Outra é: “Numa viagem, como você encontra o caminho? a) Usa um mapa, b) Pede pra alguém te guiar falando, c) Vai andando até achar ou d) Lê as placas?”. Cada resposta aponta pra um estilo – visual (imagens), auditivo (sons), cinestésico (movimento) ou leitura/escrita (textos) – e no final você soma os pontos e vê qual porta do seu cérebro abre mais fácil! É rápido, leva uns 10 minutos, e o site já te dá o resultado com dicas pra usar no aprendizado – fiz com a Laura e descobri que ela é bem visual, como eu já desconfiava!

Mas não para aí: tem o Índice de Estilos de Aprendizagem de Kolb (LSI), baseado no modelo de David Kolb, que é pago e mais usado em faculdades ou empresas – ele pergunta como você resolve problemas (prática ou teoria?) e mostra se você é acomodador, convergente, divergente ou assimilador. E pros fãs das Inteligências Múltiplas de Howard Gardner, tem testes online, como o da Universidade de Birmingham (em inglês), que exploram se você brilha mais na música, no movimento, nas palavras ou em outras áreas – são mais amplos, com perguntas tipo “Você gosta de desenhar?” ou “Prefere atividades ao ar livre?”. Aqui no Brasil, o VARK é o mais usado e fácil de adaptar pro português – muitos professores pegam o original, traduzem e aplicam em sala de aula ou em casa. Eu mesma já fiz isso com famílias, e é impressionante como um questionário simples pode mostrar tanto sobre nossos filhos – é como abrir uma janelinha pro jeitinho deles de aprender, com carinho e sem complicação!

Um Convite pra Testar

Que tal testar em casa? Pegue o VARK online, leia uma história (auditivo), brinque com blocos (cinestésico) ou desenhe um mapa (visual) e veja onde seu filho brilha! Depois, volta aqui e me conta nos comentários – quero saber como foi na sua família!

Mas se você quiser testar o VARK adaptado clique no link a seguir e vá para a nossa página com o teste. não esqueça de comentar o que achou!!!!

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